quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Atual Momento Brasileiro

O Brasil vem passando pelo seu pior ciclo na economia, na política e em seu processo ético, mergulhando-se numa crise econômica, política e moral sem precedentes.
Mas tudo isso não ocorreu por obra do acaso. Isso fora plantado, programado pelo “Lulopetismo”, o chamado projeto criminoso de poder que levou o país à lona como na imagem de um boxeador que vai às cordas e ao chão do ringue sem conseguir se levantar por 10 segundos, acompanhados pela contagem do juiz da luta. Assim, analogamente, o país vai a nocaute e a contagem para que se levante, é estimada em algo perto de 10 anos caso não ocorra nada de errado neste transcurso de tempo.
Infelizmente, esse é o quadro ao qual o país se encontra com uma dívida (déficit fiscal) de aproximadamente R$ 200 bilhões, com 13 milhões de desempregados e uma recessão profunda de 8,7%, acumulando dados de 2015, 2016 e 2017 (em projeção), acrescidos, naturalmente, dos rombos da Petrobras, do Setor Elétrico e dos Fundos de Pensão, para citar apenas alguns.
Em economia chamamos de recessão uma fase de contração no ciclo econômico que se desdobra em retração geral da atividade econômica por um período longo de tempo, onde identificamos queda no nível da produção (medida pelo Produto Interno Bruto), aumento do desemprego, queda na renda familiar, redução da taxa de lucro do empresariado, aumento do número de falências e concordatas, aumento de capacidade ociosa das empresas e queda do nível de investimento do país como um todo.
Voltando à realidade brasileira podemos dizer que depois de a Presidente Dilma Vana Rousseff afrontar a Lei de Responsabilidade Fiscal; determinar a tomada de recursos emprestados em bancos públicos algo vedado pela Constituição; e da emissão de decretos suplementares para complementação de verbas sem que haja recursos suficientes para isso, sem autorização e aprovação do Congresso Nacional, jogando o país no abismo, veio por meio de decisão ampla do Congresso Nacional o afastamento da ex-presidente. Porém, com sério agravante: o não cumprimento da Constituição brasileira em seu Artigo 52 – parágrafo único - onde se lê: “a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal confere a perda do cargo por meio de impeachment com inabilitação por oito anos do presidente da república para o exercício de funções públicas, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”.
Neste contexto, bastou à desastrada decisão do Ministro Ricardo Lewandowiski de não apenar a presidente com a perda de direitos políticos com inelegibilidade por 8 anos, burlando assim a Constituição brasileira em rede nacional de rádio e TV para que os comunistas de plantão se assanhassem pelas ruas em tortuosas manifestações aplicando o banditismo de sempre, com brados delinquentes (contrário à lei e a moral) como “fora ao presidente recém-empossado” e a berros alucinados de golpe, coisa que não existira dado ao amplo direito de defesa à presidente para que ela e seu advogado de defesa pudesse convencer os congressistas do contrário.
Todavia a cantilena fascista (simpatizante de governos autocráticos e centralizados na figura de um ditador) tem continuidade pelas ruas, levando mentiras deslavadas, exibindo ignorância, reproduzindo a chamada guerrilha verborrágica urbana que encontra eco nos meios de comunicação e nas redes sociais que têm como objetivo principal distorcer a verdade repetindo alucinadamente o lengalenga do golpe com a ideia de que “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade” ideia, aliás, concebida por “Jozeph Goebbels” (ministro da Propaganda de Adolf Hitler) num claro interesse de deslegitimar o legítimo governo recentemente empossado.
Nessa toada utilizam-se de cooptação de pessoas nas ruas, nas escolas, nas universidades pregando o autoritarismo, não aceitando a ideia do contraditório, não levando em conta a variabilidade do pensamento humano e não encarando, portanto, uma discussão séria e civilizada sobre os acontecimentos. Ou seja, discutir verdadeiramente e seriamente tudo que se passa no país não pode. Daí, a tática de distorcer a realidade, distorcer a ideia de organização do estado, de distorcer a ideia de organização da produção e do “modus operandi” do meio empresarial, etc.
Assim é preciso entender que o pensamento comunista permeia nas sociedades desde a Grécia Antiga, onde o filósofo Platão buscava arquitetar uma forma de governo ideal onde a propriedade privada e as famílias seriam extintas. E com o fim da família e da propriedade reforçaria um ideal de comunidade que colocaria em segundo plano os interesses individuais e familiares onde a união sexual deveria ter caráter temporário e a criação dos filhos seria de responsabilidade do Estado. Lembram-se da chamada Lei da palmada?
Mais adiante no período de ascensão da burguesia mercantil, outros pensadores também se preocuparam em criticar os valores de seu tempo em favor de uma sociedade ideal e no século XVI, o filósofo britânico Thomas Morus redigiu a obra “Utopia”, lançando novas bases onde o comunismo seria vivido por meio de mecanismos que subordinassem a individualidade em prol do coletivismo, matando assim a criatividade individual. 
Dessa maneira, o socialismo lançou uma ousada proposta de transformação ao buscar na luta de classes e no materialismo histórico, meios racionais de mudança. Segundo o pensamento marxista, as desigualdades seriam suprimidas no momento em que as classes subordinadas tomassem o controle do Estado. Daí a cantilena do patrão versus empregados, por exemplo.
Assim, um governo guiado pelo interesse dos trabalhadores, ao longo do tempo, reforçaria práticas e costumes em favor do comunismo. De acordo com o pensamento socialista, a real instituição do comunismo somente aconteceria no momento em que o Estado (compreendido como uma instituição de controle) fosse extinto em favor de uma sociedade na qual as riquezas fossem igualitariamente divididas a todos aqueles que contribuíssem com sua força de trabalho.
Será que iremos utilizar o “supra-sumo do lixo” do marxismo produzido no século 19 como estrada para argumentos fundamentados na ignorância, no discurso fácil, na desqualificação fascista e na desonestidade intelectual como projeto de nação?
Assim, a gritaria somente ocorre pelo fato de estarmos nos livrando de um projeto criminoso de poder que, dentre outras mazelas, estabeleceu o Capitalismo de Estado através do financiamento público a empresas privadas, buscando que essas empresas se tornassem campeãs nacionais em sua área de atuação, ignorando a livre concorrência e o direito de escolha do consumidor, investindo no processo de acumulação de capital entre os burocratas que passariam a usufruir de diversos privilégios, formando assim uma burguesia estatal com forte intervenção do Estado na economia.
Desse modo, o Brasil vem marchando o caminho da incerteza na fronteira entre o projeto nacional de nação versus dominação comunista que vai ganhando contornos trágicos ao destino da nação.

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