terça-feira, 10 de outubro de 2017

Entendendo o Seguro de Vida em Grupo

O seguro de vida em grupo mais conhecido e mais comum é aquele contratado pela sua empresa. É um tipo específico de seguro de vida que custa menos do que um seguro de vida individual. Porém, apesar de oferecer algumas vantagens, nem todos conseguem contratar este plano, pelo fato de ele valer apenas para  funcionários de empresas, organizações ou sindicatos.
Como funciona este tipo de seguro?
A empresa contrata este plano para garantir um apoio financeiro às famílias de seus funcionários no caso de uma fatalidade cujo provedor da família venha a faltar. Então se você faz parte de um seguro de vida empresarial, você estará coberto para as situações as quais a sua empresa estipulou no contrato. Daí se torna importante que o funcionário venha se informar sobre a cobertura do plano na área de Recursos Humanos da empresa onde trabalha.
Normalmente, estes planos oferecem duas possibilidades de pagamento. Caso a empresa contrate um plano “não contributário”, o funcionário não terá dispêndio algum, a empresa é quem arcará com todo o valor do prêmio. Caso a empresa contrate um plano “contributário”, o funcionário pagará uma parte do seguro junto com a empresa, sendo o valor descontado da folha de pagamento do funcionário.
Uma pergunta recorrente é a de como funciona a atualização do prêmio e da importância segurada?
Bem, os capitais segurados, assim como os prêmios do seguro de vida, poderão ser atualizados anualmente pelo IPCA/IBGE (Índice de Preços ao Consumidor Amplo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ou, na falta deste, pelo IPC/FIPE (Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Além das correções dadas pelos índices que medem a inflação, o prêmio mensal, aquele estipulado na data de início de vigência do Seguro, durante a proposta de Adesão, está sujeito, contratualmente, a alterações decorrentes da mudança de faixa etária do Segurado. Assim, o reajuste por faixa etária é baseado em uma tabela de reenquadramento que acompanha as condições gerais do seguro contratado. Com isso é possível saber de antemão quanto vai custar seu seguro nos anos seguintes, sem incluir a inflação. Mesmo que o seguro seja renovável anualmente ele segue a tabela de reenquadramento do momento da contratação inicial.
Outra pergunta que aparece com intensidade é sobre a vigência do seguro de vida e como ele é renovado?
O seguro de vida tem vigência de 12 meses e a renovação ocorre de forma automática uma única vez nos termos da lei, desde que não haja desistência da seguradora ou do segurado.
Desse modo, o seguro de vida é um assunto que precisa ser desmistificado e, naturalmente, conhecido por seus contratantes. Assim, é fundamental que as pessoas comecem a despertar para o assunto e passem a entender que, de fato, ao adquirir um seguro de vida, o contratante, não estará, necessariamente, de todo confortável com o seguro e que a pessoa resolveu todos os seus problemas, a partir daí.
Um seguro de vida, na realidade, contempla uma questão que é desconhecida do grande público, que é o reenquadramento por faixa etária. O que é isto?
Suponhamos que uma pessoa compre um capital segurado de R$ 500 mil. Ao longo do tempo virão os  reajustes. Saiba que é natural haver reajustes. Um deles é dado pela inflação para que se mantenha o mesmo poder de compra do benefício, que são esses R$ 500 mil.
O outro reajuste, menos conhecido, é o reajuste pelo enquadramento por faixa etária. O que significa isso?
Com o passar dos anos, necessariamente, a seguradora pensa e se pergunta: meu segurado está representando um risco maior para a seguradora? O que ela faz então?
Dentro das condições contratuais, gerais, em uma clausula de seu contrato pode estar descrito que, anualmente, o seu seguro possa ser reajustado em 15%, 20% ou até, 30%.
A dificuldade é a seguinte: chega um momento em que o contratante, por exemplo, a partir de 10 anos da contratação do seguro não mais consiga pagar as suas apólices e as entrega para a seguradora e, claro, a seguradora agradece; enquanto o segurado que esta se desfazendo desse ativo, fica sem o seguro.
Daí, todo cuidado é pouco, pois pode acontecer de o contratante estar pagando por uma coisa que ele não vai ter no futuro. E este é um fator preponderante na escolha de um seguro de vida.
Atualmente no Brasil existem seguradoras que trabalham alinhadas ao que acontece no mercado internacional de seguros. Porém, o mercado internacional é um mercado maduro. É um mercado onde as pessoas não aceitam o tipo de contrato, de enquadramento por faixa etária. E esse é um cuidado que também se deve ter por aqui.
Vejamos um exemplo: imaginemos um brasileiro de 35 a 40 anos de idade, naturalmente, ele tem uma expectativa de vida de chegar aos 90 anos de idade com certa facilidade. Por outro lado, ao chegar aos 60, 65 anos de vida ele se sinta obrigado a se desfazer de sua apólice pelo simples fato de que a apólice se tornou demasiadamente cara. Esse é o drama que já acontece com centenas de contratantes de seguros aqui no Brasil.
Portanto, é preciso lembrar que no mercado brasileiro de seguros existem seguros de vida com premio nivelado onde o segurado consegue saber o quanto pagará à seguradora, ou seja, o quanto ele dispenderá com o seu seguro durante todo o período em que estiver com ele.
Pense nisso!

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