segunda-feira, 2 de outubro de 2017

MARKETING DO BEM ESTAR – Vivendo 100 anos

O Bem estar é considerado uma procura tão antiga quanto à existência humana na terra.
Desse modo, fica difícil negar a hipótese de que todas as atividades desempenhadas por qualquer indivíduo em uma sociedade não esteja relacionada, de certa forma, ao conceito de bem estar, pelo menos no sentido individual.
Na economia, por volta de 1930, Gunnar Myrdal já afirmava que o bem estar está relacionado ao desenvolvimento econômico, seja através da evolução da economia pela busca do pleno emprego; da igualdade de oportunidades para os jovens; da segurança social e dos padrões mínimos de proteção não somente em relação à renda, mas também à nutrição, a saúde e a educação para as pessoas de todas as classes sociais.
Nesse contexto, o poder de consecução do bem estar guarda relação com o nível e distribuição da renda na economia; com o estado atual da tecnologia; com a estrutura de preços; com o sistema de distribuição existente; e com a disponibilidade de crédito aos consumidores.
E para contrapor a este estágio precisaríamos trabalhar a amplitude dos desejos da sociedade através do sistema de informações; dos grupos de referência; do grau de diferenciação do produto; da inovação; e dos fatores culturais. E desta maneira, cabe lembrar, que cada nação, cada indivíduo tem uma ideia diferenciada do que seja o bem estar para si.
Trazendo para os dias de hoje é oportuno alguns questionamentos, como: você costuma refletir sobre sua qualidade de vida? Sobre sua saúde, sobre seu grau de stress ou sobre sua tranquilidade?
Trabalhando estes questionamentos, há algum tempo, as marcas vêm tentando ganhar consumidores no chamado marketing do bem estar, que envolve desde alimentos e bebidas mais saudáveis ligadas à prática de atividades esportivas, assim como de livros de alta ajuda ou roupas e acessórias que prometem maior conforto.
Pois é, agora, o assunto relacionado ao marketing do bem estar chegou ao mercado imobiliário, e não apenas com o conceito de morar bem.
No Fórum “Viver aos 100 anos”, realizado em São Paulo, uma empresa do ramo imobiliário a Vittá Consultoria Imobiliária, juntamente, com a empreendedora Hypeness, mostrou seus projetos conceituais de apartamentos qualificados como inteligentes.
Participou também do fórum de debates, o arquiteto alemão Matthias Hollwich, autor do livro que trata de novos conceitos de envelhecimento das pessoas.  
Dentre os conceitos do arquiteto alemão, há um comentário que diz:  ninguém precisa ter medo de ficar mais velho. O importante é viver de maneira mais inteligente e focada no seu bem estar. E mais, se você se apaixonar pela sua própria forma de vida você poderá viver muito mais tempo, inclusive, chegar aos 100 anos de idade com facilidade.
Assim, Matthias Hollwich, além de escritor, é o arquiteto desse novo empreendimento imobiliário em São Paulo, que contará, além dos apartamentos, com um espaço para meditação; áreas para atividades esportivas e outras práticas saudáveis, além de uma horta compartilhada e um escritório coletivo para que as pessoas possam diminuir o número de deslocamentos entre casa e trabalho e assim possam ter mais tempo para caminhar, visitar museus, lojas ou galerias, próximas ao empreendimento.
Esse projeto imobiliário se torna vanguardista, pela aposta nas pessoas que chegarão aos 100 anos de idade e tenta trabalhar seus projetos com mais mobilidade; mais sociabilidade; e fazer com que as pessoas andem mais a pé, com menos utilização do carro; cultivando bons hábitos como boa alimentação e assim contribuir para uma cidade melhor em que as pessoas vivam mais e com mais saúde.
Desse modo, essas são algumas das ideias interessantes e que estão em evolução para incorporar inovações ao mercado imobiliário, assim como para a idealização do ambiente das cidades para que elas se tornem mais aconchegantes aos seus habitantes.

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